segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Selva Corporativa.

No universo corporativo é necessário ter garra e precisão ao definir os objetivos a serem alcançados. Além de definir o objetivo, é de vital importância a definição da estratégia para atingi-lo. Mesmo quando o momento econômico é favorável, as empresas tem que estar em constante processo de adaptação, analisando linhas de negócios, agregando valores aos seus serviços e produtos. Avançando em outros territórios. 

Quando a economia cresce, as corporações tendem-se a pensar que haverá abundância na selva, porém, é necessário a compreensão que este crescimento atrai predadores. Consequentemente se o foco for apenas o crescimento econômico e deixar de lado os predadores, a corporação poderá entrar em possíveis contingências. Além de lidar com o crescimento, é necessário saber lidar com os predadores para que a empresa ou a corporação não vire presa.

Logo, uma empresa para atingir o sucesso (que é algo ilimitado), é necessário profundo auto-conhecimento de suas fortalezas e de suas fraquezas.

Muitas empresas tendem ao declínio em detrimento de seus líderes gostarem de ficar sempre na zona de conforto.  Optando-se por permanecer na zona de conforto, a tendência predominante é a inércia.

Para fazer diferença na selva empresarial é de extrema importância o abandono da zona de conforto e da inércia. Assim como no território do tigre só cabe um predador, as empresas tem que tomar a decisão em ser predador ou caça.

A inercia é natural dos seres vivos. Ela leva as corporações (que são formadas por pessoas) a procurar prazer e fugir do desconforto. Ou seja, nunca correr riscos. Este refúgio leva as pessoas e corporações a se estagnarem.

O mundo dos negócios é como o mundo natural: quem não evolui desaparece. Muitos ficam esperando uma grande oportunidade, ressalto que as oportunidades tem que ser construídas.

Na selva  corporativa temos que agir como caçadores. Isso significa encarar  os objetivos da mesma maneira que  os grandes predadores da selva encaram suas presas e com a mesma eficiência quando chega o momento do ataque. Para tanto é necessário preparação. Para essa preparação é preciso ter consciência das  fortalezas e fraquezas, ou seja desenvolver um senso apurado de auto-conhecimento. 

Ter foco ao definir o objetivo,  ter dedicação extrema, incansável e eficiente são ferramentas que evitam a inércia.  

Antes de se preparar para um ataque um tigre sabe exatamente quais são  os seus pontos fortes e seus pontos fracos, ou seja, suas fortalezas e suas fraquezas.

Um tigre sabe intuitivamente sobre si mesmo. Seu auto-conhecimento é essencial para que ele ocupe o topo da cadeia alimentar em seu território. No mundo corporativo as coisas funcionam da mesma maneira: se a empresa tiver  plena consciência  de seu potencial e de suas limitações, capacidade para sair da zona de conforto, aprimorar suas habilidades, ter dedicação extrema, será predador em seu território e não presa.

by Fábia Braga.

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