sábado, 18 de fevereiro de 2012

A relatividade do comportamento humano.

Albert Einstein com a  teoria da relatividade, provou que tudo é relativo. Tempo, espaço e movimento são relativos. Galileu por volta do ano 1590 iniciou o estudo sobre o princípio da  inercia, o que se tornou idéias precursoras da mecânica newtoniana. Posteriormente,  em 1687, Isaac Newton publicou suas leis.O comportamento humano é relativo. A única verdade absoluta existente é DEUS!

Irei fazer referência apenas à primeira Lei de Newton que diz que "Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante aja sobre ele". 

Para chegar ao objetivo deste texto, não posso deixar de citar René de Descartes em seu célebre Discurso do Método - Cogito ergo sum. Este é o princípio fundamental de toda a certeza racionalista. Para chegar ao "cogito, ergo sum", René de Descartes utilizou-se da dúvida radical ou hiperbólica. Ele duvidou inicialmente de suas sensações como forma de conhecer o mundo, concluiu que as sensações enganam sempre. Na arte da dúvida, René de Descartes encontrou a realidade de sua existência. Se ele exerce a arte da dúvida é porque ele pensa, se ele pensa é porque ele existe. 

Considerando a Teoria da Relatividade de Einstein, o Princípio da Inércia de Galileu e Newton, a primeira Lei de Newton e o texto de René de Descartes, podemos obter alguns pontos aplicáveis ao comportamento humano.


É importante ressaltar que a Teoria da Relatividade de Eisntein, o Princípio da Inércia de Galileu e Newton, a primeira Lei de Newton e o texto de René de Descartes encontram amparo científico nas Sagradas Escrituras.


Na efêmera existência humana tudo é relativo. Pessoas sofrem e fazem outras sofrerem por criarem verdades absolutas em suas mentes e se tornarem vítimas de si mesmo. Imagino que Albert Einstein para escrever a Teoria da Relatividade tenha se embasado nas Sagradas Escrituras no salmos 90 versículo 4 onde diz que "Porque os mil anos são aos Teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite", este Salmo, escrito por Moisés deixa claro que tudo é relativo, deixa claro também que Deus não é limitado ao tempo. O ser humano sofre por não compreender esta premissa existencial.

Se o ser humano deixasse de criar "suas verdades absolutas" e aplicasse em seus relacionamentos inter-pessoais a relatividade, iria exalar altruísmo e compreender o seu semelhante ou próximo de uma maneira mais compreensível (fui propositalmente redundante).  O melhor, deixaria de ser vítima de si mesmo. No entanto, para isto, faz-se necessário romper com a inércia e sair da zona de conforto.

A inércia gera conformismo. O conformismo é um mal para a humanidade. A primeira Lei de Newton, se aplicada ao comportamento humano poderia dar um choque de gestão no mesmo. Pessoas sofrem e acham que suas vidas devem continuar assim. Outros, sentem-se vítimas do destino. Outros, não tomam atitudes, não encerram capítulos, não editam capítulos, não iniciam uma nova história e não ousam a viver uma vida plena. A leitura e  prática das Sagradas Escrituras tira o ser humano da Inércia e o leva a ousar e ir além de si mesmo. 

primeira Lei de Newton diz que "Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante aja sobre ele".

Se uma atitude não for tomada em relação a algo que de uma forma ou de outra é um ponto nevrálgico na existência humana, o que consecute em sofrimento, aquilo continuará levando a pessoa ao sofrimento.  Para um objeto sair do repouso é necessário que uma força resultante aja sobre ele, para que um ser humano saia do conformismo é necessário um choque de gestão, uma quebra de paradigmas para que ele possa compreender que  pode ter uma vida plena. As Sagradas Escrituras (em minha visão, Manual da Existência Humana ,do relacionamento humano e do relacionamento com Deus) fala em diversos lugares sobre o fato de não sermos conformistas e ousarmos em tomar atitudes. Um exemplo está em Josué capítulo 1 vesículo 6 "Esforça-te e tem bom ânimo".



Em seu "Discurso do Método", René de Descartes escreveu a célebre frase (Cogito ergo sum) - "Penso,  logo existo". Descartes pretendia fundamentar o conhecimento humano e para isto, colocou em dúvida todo conhecimento aceito como correto e verdadeiro. Ao colocar em choque os conhecimentos, concluiu que apenas poderia ter certeza do que duvidava. Se duvidava, necessariamente era porque pensava, se pensava, oras, era porque existia. Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de sua existência porque pensava. As Sagradas Escrituras orienta o ser humano a pensar, estudar, refletir e encontrar o conhecimento. Prova disto está o Livro de Provérbio capítulo 2 que orienta o ser humano a "buscar a sabedoria e o conhecimento".

Quando não nos sentimos bem em relação a algo que logicamente nos incomoda, podemos questionar em nosso pensamento da necessidade deste "ponto nevrálgico".  Questionando com racionalidade, podemos com racionalidade rejeitá-lo. Se nossa mente (no pensamento) der um comando de rejeição, nossas atitudes irão seguir este comando. Logo, iremos nos desvencilhar de algo que nos faz mal. 


É uma questão de choque de gestão em nossos conhecimentos e nas "coisas" que nos são impostas como "verdadeiras".

O ideal é sempre aplicarmos a "arte da dúvida" em relação a tudo que nos incomoda. Desta forma, em nosso recôndito, iremos tomar sábias decisões para recusar o que nos faz mal e nos aproximarmos do que nos agrega valor. 


Para concluir, faz-se necessário considerar que tudo é relativo. O nosso  pensamento em relação a alguma coisa poderá ser alterado de acordo com a percepção.  Mude a percepção, saia da inércia e da zona de conforto.  Se está acostumado com alguma coisa que o faz sofrer, imprima sobre isto uma força e mude sua posição. Toda ação traz uma reação. É necessário pensar na reação esperada para se ter uma ação racional certa.  Por último, exercitar sempre  a arte da dúvida sobre o próprio comportamento. Isto além de tornar a sociedade melhor, levará o ser humano ao auto-conhecimento.


by Fábia Braga.

Um comentário:

  1. Lindo texto amiga! Certamente ajuda na compreensão da harmonia que existe entre a verdadeira religião e a verdadeira ciência, cita fontes interessantes e a análise e as conclusões são mais interessantes ainda! Mais uma vez Parabéns! Um Grande abraço!

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