quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Natal, em Tempo!


Tempo de agradecer.
Tempo de se alegrar.
Tempo de levar alegria.
Tempo de encerrar capítulos.
Tempo de iniciar uma nova história.
Tempo de pedir perdão.
Tempo de abraçar.
Tempo de acolher.
Tempo de superar.
Tempo de deitar no colo de Deus.
Tempo de alegrar o coração de Deus.
Tempo de Adorar a Deus.
Tempo de Viver... Viver na presença de Deus.

Neste Natal, este é o Tempo que desejo a você!

by Fábia Braga

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CONFRONTO

Confrontar significa por frente a frente, confirmar, estar ante, acarear. Ouvimos e vivenciamos esta palavra em nosso dia a dia, é algo que temos como normal. O cerne do problema é quando entramos em nosso próprio casulo e nos confrontamos com nós mesmo. São instantes de batalhas em nosso palco psíquico que tentamos fugir. A questão é que esta batalha é traçada entre nós e nós mesmo. 

Nos sentimos completamente amordaçados enquanto verdades reais que não aceitamos nos confrontam e afrontam. Temos o hábito de criar uma imagem sobre nós mesmos e vendermos esta imagem. O triste, é que quando somos de uma forma ou outra confrontados, descobrimos no espelho do confronto que esta imagem é uma válvula de escape. Nossa mente é um terreno inóspito, sinuoso e cheio de segredos, um espaço infinito.

Por vezes nos mostramos tão fortes, vendemos esta imagem, mas no recôndito, não passamos de um bebê recém nascido querendo colo. Não é fácil administrar isso. Muitos não assumem suas mazelas. Temos que considerar que nenhum ser humano é completamente estável ou coerente. Pode até parecer ser, mas no fundo, tem seus níveis de flutuações. Por vezes, conseguimos omitir, mas nem sempre isso é possível. Em cada ser humano, ao mesmo tempo que existem tesouros escondidos, também existem escombros omitidos que sofrem. Gritos que ninguém ouve. Quando porém somos confrontados por nós mesmo em nosso palco psíquico, ouvimos todos os nossos gritos interiores, vemos e revemos todos os escombros e claro, também encontramos tesouros escondidos.

Por mais que divulgamos a "imagem" de racionais e cartesianos, quando confrontados, encontramos nos escombros o ser humano emocional e carente que tanto tentamos omitir, mas que existe. Não sei se o melhor é  continuar omitindo, silenciar ou assumir. Não há resposta. É uma questão de escolha. Mas qual a melhor escolha? Nunca iremos saber.

Se racionais e cartesianos, quando confrontados, sofremos, choramos, porque não afloramos nosso lado emocional. Se emocional, quando confrontados, também sofremos por não ter sido racional. E então... Qual a melhor escolha? Quanto mais leio sobre ser humano e tento decifrá-lo, somente encontro perguntas e não respostas. A única certeza que nos resta afirmar, após o nosso auto-confronto é que nenhum pensamento é vestido de verdades absolutas. Tudo é questionável. Nossas atitudes. A imagem que vendemos sobre nós mesmo e a imagem que de fato somos em nosso recôndito. Acho que é essa complexidade que nos torna seres humanos fascinantes. Usamos do universo cartesiano da racionalidade para protegermos e blindarmos nossas emoções. Blindamos. Vendemos esta imagem.

Como a vida nos surpreende com várias surpresas, em algumas situações, por mais racionais que sejamos, as emoções afloram e conseguem romper toda nossa blindagem... Estes de fato são os maiores enigmas do universo que ninguém consegue decifrar.

O que fazer quando somos confrontados por nós mesmos? Talvez chorar, admitir que no recôndito não somos a imagem que vendemos, saber passar pelo confronto, e como "tudo passa", esperar passar e voltar à nossa imagem exterior... Enfim, é um desafio...  É um dos maiores desafios do ser humano. O ideal seria que nestes momentos de "confrontos" abríssemos em nossa mente um leque de alternativas com respostas inteligentes em situações que quando confrontados, conseguíssemos fazer as escolhas certas.

Concluímos que somos especialistas em gerir o mundo em que estamos, mas não conseguimos gerir o mundo que somos... Same mistake (o mesmo erro). Após os gritos calados do confronto, temos a chance   de  despirmos do ser "racional" e da "imagem vendida" e darmos uma credibilidade ao ser "emocional". É uma questão única e particular de escolha. Qual a melhor escolha?  Não sabemos se existe melhor escolha. As duas fazem parte da nossa bela complexidade humana. 

É incrível, mas é como algumas frases da belíssima música "same mistake" (o mesmo erro). I´m screaming at the top of my voice (estou gritando no topo da minha voz), give me reason, but don´t give me choice (me dê razão, mas não me dê escolha), cause I´ii just make the same mistake again (porque cometerei o mesmo erro outra vez), and I wonder (eu desejo saber), where, did I go wrong (onde foi que eu errei?)

by Fábia Braga.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Na noite terrível - Fernando Pessoa

Na noite terrível, substância natural de todas as noites, 
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites, 
Relembro, velando em modorra incômoda, 
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida. 
Relembro, e uma angústia 
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo. 
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver! 
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão. 
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte. 
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures, 
Na ilusão do espaço e do tempo, 
Na falsidade do decorrer. 
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei; 
O que só agora vejo que deveria ter feito, 
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido — 
Isso é que é morto para além de todos os Deuses, 
Isso - e foi afinal o melhor de mim - é que nem os Deuses fazem viver ...
Se em certa altura 
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita; 
Se em certo momento 
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim; 
Se em certa conversa 
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro — 
Se tudo isso tivesse sido assim, 
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro 
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido, 
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo; 
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse; 
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas, 
Claras, inevitáveis, naturais, 
A conversa fechada concludentemente, 
A matéria toda resolvida... 
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma 
Em sistema metafísico nenhum. 
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei, 
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar? 
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver. 
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos, Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca 
Como uma verdade de que não partilho, 
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim.

domingo, 1 de abril de 2012

To the virgins, to make much of time (Robert Herrick)... E a minha visão deste poema...

To the Virgins, to make much of time

Gather ye rosebuds while ye may 
Old time is still a-flying; 
And this same flower that smiles to-day 
To-morrow will be dying


(tradução)
Às virgens, para que aproveitem o tempo.



Colham seus botões de rosa enquanto podem,
O velho tempo continuará voando;
E esta mesma flor que hoje lhe sorri,
Amanhã estará morrendo.

Eu conheci este poema quando era adolescente ao assistir pela primeira vez o filme Sociedade dos Poetas Mortos, onde o personagem de Robin Willians, o professor Keating fazia um apelo aos seus alunos para que tornassem suas vidas extraordinárias.

Desde então, nunca me esqueci desta belíssima expressão "Carpe Dien" que, conforme relatos históricos foi retirada de versos latinos do poeta Horácio (65 - a 8 AC). Os poemas de Horácio abordavam o reconhecimento para a brevidade da vida. A biografia de Horário justifica esta ânsia de aproveitar a vida.

Robert Herrick escreveu este belíssimo poema "To the Virgins, to make much of time", e como tenho o hábito de tentar decifrar pessoas e questionar tudo... Há anos venho tentando decifrar a personalidade de Herrick... Porque direcionou as virgens? Porque esta solicitude para que se aproveite o tempo? Porque esta preocupação de aproveitar o tempo mas com a responsabilidade do dia do amanhã?

Sempre que leio este poema e penso em Herrick, entendo que ele não era feliz... Entendo que ele  não viveu uma vida extraordinária.   Escreveu algo tão belo que  ecoa há séculos mas que configura uma certa frustração de vida... Talvez ele criou um antídoto.  Sua infelicidade o fazia exclamar para que outras pessoas não incorressem nos erros que ele incorreu e tentassem ousar a viver uma vida feliz...

Gather ye rosebuds while ye may - Old time is still a-flying - And this same flower that smiles to-day  - To-morrow will be dying .


Não entendo as frases da primeira estrofe apenas como um poema, mas como um apelo, como um clamor, como um grito... Algo que pulsava em sua vida... Herrick perdeu o pai muito cedo...  Pelas circunstâncias, ele acabou se tornando sacerdote episcopal, e talvez, não era isso que ele queria apara ele, talvez seja este  o motivo de ter direcionado "To the virgens"... Herrick aborda o amor em um contexto belíssimo, mas na história não há relatos de envolvimento de Herrick com alguém... Ou seja, em detrimento da razão ele sufocou os seus sentimentos... Isso o levou a algum tipo de sofrimento... Ele bravejou em poemas para que outras pessoas não passassem por isso. A intenção de Herrick como de Horário foi nobre!!! Foi um alerta proativo.


Enfim, Horário já se foi... Herrick já se foi... E hoje nós estamos aqui... Muitas vezes me questiono se "estou colhendo meus botões de rosa"... É tão profundo... É tão intrigante... É tão complexo... Há botões de rosa a serem colhidos (isto seria aproveitar o momento), mas e então... Não consigo me distanciar da Lei da Física (ação e reação).  Muitas vezes nossa ânsia por colher determinados botões de rosa pode culminar nossa razão que poderá nos dizer mais tarde que (colhemos antecipadamente os botões de rosa)...  Colher botões de rosa poderá trazer algum tipo de consequência? Talvez sim... talvez não... Como saber?


No mundo dos negócios, na vida cartesiana, na vida profissional conseguimos construir uma análise de swot, ou um balaced scorecard onde podemos ter indicadores... Ou premissas... Ou diretrizes...

Mas no lugar mais complexo de nossas vidas, da nossa existência... No nosso recôndito... Como mapear os indicadores? Como construir uma análise de swot? Como elaborar um balanced scorecard? Quais serão as diretrizes quando olhares se cruzam? Existem diretrizes? Os botões devem ser colhidos? E quando as rosas morrerem? Elas vão morrer? Elas irão sempre exalar o seu perfume?

Bom... eu escreveria páginas e páginas sobre este poema... Mas ainda não consegui respostas... Logo, prefiro repetí-lo... Entendo a dor que Drumond  sentiu ao escrever "Amar o que mar traz a praia, o que ele sepulta, o que na brisa marinha é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia..." Para muitos insensíveis é apenas um trecho... Mas pra mim é uma súplica... Drumond se foi também...

E então... Estamos nós...  Que de uma forma ou de outra, que possamos colher nossos botões de rosas... Que venhamos tornar nossas vidas extraordinárias... Que venhamos nos contextualizar no presente e fazer inferências futuras para tentarmos criar indicadores se devemos ou não colher tais botões. Que Deus nos dê sabedoria! Que Ele torne nossa vida extraordinária!

Gather ye rosebuds while ye may 
Old time is still a-flying; 
And this same flower that smiles to-day 
To-morrow will be dying

By Fábia Braga.


sexta-feira, 23 de março de 2012

"Anormalidade" que é NORMALIDADE.

Algumas pessoas que acompanham o meu dia a dia, minha dose de ousadia, por vezes me perguntam: Nossa, você é maluca? Com um sorriso bem do meu jeito, eu digo... sim... sou! Analisando a questão da "normalidade" humana, as pessoas que de fato são normais são aquelas que se conhecem, que ousam a ser, que ousam a viver, que acreditam em seus ideais. Estas pessoas por muitos são chamados de malucos, ousados e anormais.
Encontro amparo Bíblico para tudo isso... Não podemos dizer que é normal uma pessoa que chega diante do mar e manda o mar se abrir... Sim... Estou falando de Moisés... Ele fez isso... Com certeza os israelitas que estavam com ele acharam que ele era louco, mas não... é diferente... ele tinha fé... Ele cria no Deus do impossível... detalhe... O mar se abriu!  Pessoas que creem em Deus verdadeiramente  ousam ser além do que são. Vão além da racionalidade humana para atingir o impossível a si mesmo e alcançar o possível de Deus.  Lembro-me de Josué... Uau... Quando Moisés ordenou que eles espiassem a terra prometida, somente Josué e Calebe ousaram a enxergar naquela terra além dos seus obstáculos. Tiveram uma visão a longo alcance. Não olharam para suas fraquezas e situação atual. Olharam além... Viram que de fato, mesmo sendo uma terra que tinha gigantes, era uma terra que poderia ser tomada, possuída, cultivada... Uma terra que mana leite e mel. Não olharam a situação, mas olharam quem tem poder para mudar a situação. O Poderoso Deus. Josué tinha um objetivo e sabia que para que seu objetivo ser alcançado, ele precisava de fé... Além de fé, ele precisava de ter atitude. Sair da plateia de sua existência e ser o ator principal sendo completamente coordenado pelo Autor da Vida,  o nosso Produtor e Sábio Arquiteto do Universo e ÚNICO DEUS.
Há... não posso deixar de falar de Daniel... Sábio, um cientista, um intelectual... Não se dobrou diante do homem... Preferiu ser lançado na cova dos leões a se dobrar diante de deuses falsos. Não se traiu. Não traiu sua consciência. Não traiu ao Poderoso Deus. Para muitos ele não era normal, mas a sua "anormalidade" era saber que Deus era poderoso para fechar a boca dos leões... Dos leões Daniel fez um confortável travesseiro para descansar... Sabe o que é isso... Resiliência nas adversidades. FÉ!
Poderia citar milhares de exemplos... Mas me limitarei aos três... Pessoas normais não ousam, não sonham, não lutam pelos seus objetivos, não vão além. Pessoas "anormais", se conhecem, sabem de suas limitações, e mesmo com elas, crendo no Poder de Deus, OUSAM, VÃO ALÉM, BUSCAM SEUS OBJETIVOS, SÃO VERDADEIROS GLADIADORES NO TEATRO DA EXISTÊNCIA.
Vale a pena ter uma vida dentro desta anormalidade! Vale a pensa CONFIAR no DEUS DO IMPOSSÍVEL. Vale a pena... A vida torna-se saborosa... Apreendemos dia após dia que estamos aqui por uma dependência plena dEle... E tudo que ousarmos a fazer, se tiver dentro da vontade dEle, Ele nos capacitará... Que venhamos depender dEle dia após dia e seguir os exemplos que as Sagradas Escrituras nos ensina.
Que venhamos OUSAR dia após dia... Ir além de qualquer circunstância... DEPENDER do Poderoso Deus acima de tudo... E amá-lo... Amá-lo com a nossa vida, com nosso entendimento, com nossa força!
by Fábia Braga.

domingo, 11 de março de 2012

Garra, Coragem e Determinação.

Garra, coragem e determinação são três características imprescindíveis para vivermos nesta terra. Diariamente somos confrontados com situações particulares que tentam nos desanimar. Muitos acabam se enfraquecendo, justificando suas mazelas pelos problemas da humanidade. Outros acreditam que existe um destino traçado e não se pode fugir dele.
Não é assim. A nossa vida é cíclica e efêmera. Todas as situações as quais somos confrontados ou apresentados são um exercício diário para o nosso crescimento e fortalecimento. O objetivo é que venhamos polir nossas armaduras e adquirirmos garra, coragem e determinação.  Exatamente diante de algumas situações que conseguimos nos decifrar e nos conhecer melhor. Somente podemos ousar a ir além quando conhecemos nossos pontos fortes e nossos pontos fracos.
Reconhecer os nossos pontos fortes é extremamente importante e quando os conhecemos, não devemos deixá-los de lado, mas sim, fortalecê-los ainda mais, como digo, polir as armaduras. Um exemplo disto encontramos nas Sagradas Escrituras, na história do Rei Asa, mesmo quando a terra estava em paz ele agia proativamente cercando a cidade de muros, torres, portas, ferrolhos. O seu exército vivia em constante treinamento mesmo quando não estava em guerra. No livro de 2º Crônicas capítulo 14, é relatado a história do rei Asa.
Os nossos pontos fortes devem ser fortalecidos dia após dia. 
Por sua vez, precisamos conhecer nossos pontos fracos. Não devemos temê-los. Devemos encará-los na linha de frente e questioná-los com garra, coragem e determinação. No auge das questões levantadas sobre cada um deles, iremos encontrar um modo para fortalecê-los. O ser humano é um ser extraordinariamente apaixonante e intrigante. Ninguém é feito somente de pontos fortes ou pontos fracos. Nesta complexidade que descobrimos nossas fraquezas e nossas fortalezas. O Criador conhece esta nossa estrutura e como disse o salmista Davi nos Salmos 103:14 "Pois Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó".
O mais importante sobre tudo isto é saber usar a inteligência em nosso favor. Nada se ser vítima de qualquer situação. Situação é para ser encarada na linha de frente. Ressalto da importância que devemos dar a todos os momentos que vivemos, se bons... devemos eternizá-los... Se não bons, devemos fazer deles uma escola e um  aprendizado. O Criador, Sábio Arquiteto do Universo e Único Deus tem os seus olhos sobre nós em cada átomo de instante e tudo que Ele quer é que nos tornemos a cada dia pessoas melhores. Desta forma, nossa garra, coragem e determinação serão cada vez mais notórias em nossas vidas.
by Fábia Braga.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A relatividade do comportamento humano.

Albert Einstein com a  teoria da relatividade, provou que tudo é relativo. Tempo, espaço e movimento são relativos. Galileu por volta do ano 1590 iniciou o estudo sobre o princípio da  inercia, o que se tornou idéias precursoras da mecânica newtoniana. Posteriormente,  em 1687, Isaac Newton publicou suas leis.O comportamento humano é relativo. A única verdade absoluta existente é DEUS!

Irei fazer referência apenas à primeira Lei de Newton que diz que "Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante aja sobre ele". 

Para chegar ao objetivo deste texto, não posso deixar de citar René de Descartes em seu célebre Discurso do Método - Cogito ergo sum. Este é o princípio fundamental de toda a certeza racionalista. Para chegar ao "cogito, ergo sum", René de Descartes utilizou-se da dúvida radical ou hiperbólica. Ele duvidou inicialmente de suas sensações como forma de conhecer o mundo, concluiu que as sensações enganam sempre. Na arte da dúvida, René de Descartes encontrou a realidade de sua existência. Se ele exerce a arte da dúvida é porque ele pensa, se ele pensa é porque ele existe. 

Considerando a Teoria da Relatividade de Einstein, o Princípio da Inércia de Galileu e Newton, a primeira Lei de Newton e o texto de René de Descartes, podemos obter alguns pontos aplicáveis ao comportamento humano.


É importante ressaltar que a Teoria da Relatividade de Eisntein, o Princípio da Inércia de Galileu e Newton, a primeira Lei de Newton e o texto de René de Descartes encontram amparo científico nas Sagradas Escrituras.


Na efêmera existência humana tudo é relativo. Pessoas sofrem e fazem outras sofrerem por criarem verdades absolutas em suas mentes e se tornarem vítimas de si mesmo. Imagino que Albert Einstein para escrever a Teoria da Relatividade tenha se embasado nas Sagradas Escrituras no salmos 90 versículo 4 onde diz que "Porque os mil anos são aos Teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite", este Salmo, escrito por Moisés deixa claro que tudo é relativo, deixa claro também que Deus não é limitado ao tempo. O ser humano sofre por não compreender esta premissa existencial.

Se o ser humano deixasse de criar "suas verdades absolutas" e aplicasse em seus relacionamentos inter-pessoais a relatividade, iria exalar altruísmo e compreender o seu semelhante ou próximo de uma maneira mais compreensível (fui propositalmente redundante).  O melhor, deixaria de ser vítima de si mesmo. No entanto, para isto, faz-se necessário romper com a inércia e sair da zona de conforto.

A inércia gera conformismo. O conformismo é um mal para a humanidade. A primeira Lei de Newton, se aplicada ao comportamento humano poderia dar um choque de gestão no mesmo. Pessoas sofrem e acham que suas vidas devem continuar assim. Outros, sentem-se vítimas do destino. Outros, não tomam atitudes, não encerram capítulos, não editam capítulos, não iniciam uma nova história e não ousam a viver uma vida plena. A leitura e  prática das Sagradas Escrituras tira o ser humano da Inércia e o leva a ousar e ir além de si mesmo. 

primeira Lei de Newton diz que "Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante aja sobre ele".

Se uma atitude não for tomada em relação a algo que de uma forma ou de outra é um ponto nevrálgico na existência humana, o que consecute em sofrimento, aquilo continuará levando a pessoa ao sofrimento.  Para um objeto sair do repouso é necessário que uma força resultante aja sobre ele, para que um ser humano saia do conformismo é necessário um choque de gestão, uma quebra de paradigmas para que ele possa compreender que  pode ter uma vida plena. As Sagradas Escrituras (em minha visão, Manual da Existência Humana ,do relacionamento humano e do relacionamento com Deus) fala em diversos lugares sobre o fato de não sermos conformistas e ousarmos em tomar atitudes. Um exemplo está em Josué capítulo 1 vesículo 6 "Esforça-te e tem bom ânimo".



Em seu "Discurso do Método", René de Descartes escreveu a célebre frase (Cogito ergo sum) - "Penso,  logo existo". Descartes pretendia fundamentar o conhecimento humano e para isto, colocou em dúvida todo conhecimento aceito como correto e verdadeiro. Ao colocar em choque os conhecimentos, concluiu que apenas poderia ter certeza do que duvidava. Se duvidava, necessariamente era porque pensava, se pensava, oras, era porque existia. Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de sua existência porque pensava. As Sagradas Escrituras orienta o ser humano a pensar, estudar, refletir e encontrar o conhecimento. Prova disto está o Livro de Provérbio capítulo 2 que orienta o ser humano a "buscar a sabedoria e o conhecimento".

Quando não nos sentimos bem em relação a algo que logicamente nos incomoda, podemos questionar em nosso pensamento da necessidade deste "ponto nevrálgico".  Questionando com racionalidade, podemos com racionalidade rejeitá-lo. Se nossa mente (no pensamento) der um comando de rejeição, nossas atitudes irão seguir este comando. Logo, iremos nos desvencilhar de algo que nos faz mal. 


É uma questão de choque de gestão em nossos conhecimentos e nas "coisas" que nos são impostas como "verdadeiras".

O ideal é sempre aplicarmos a "arte da dúvida" em relação a tudo que nos incomoda. Desta forma, em nosso recôndito, iremos tomar sábias decisões para recusar o que nos faz mal e nos aproximarmos do que nos agrega valor. 


Para concluir, faz-se necessário considerar que tudo é relativo. O nosso  pensamento em relação a alguma coisa poderá ser alterado de acordo com a percepção.  Mude a percepção, saia da inércia e da zona de conforto.  Se está acostumado com alguma coisa que o faz sofrer, imprima sobre isto uma força e mude sua posição. Toda ação traz uma reação. É necessário pensar na reação esperada para se ter uma ação racional certa.  Por último, exercitar sempre  a arte da dúvida sobre o próprio comportamento. Isto além de tornar a sociedade melhor, levará o ser humano ao auto-conhecimento.


by Fábia Braga.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Selva Corporativa.

No universo corporativo é necessário ter garra e precisão ao definir os objetivos a serem alcançados. Além de definir o objetivo, é de vital importância a definição da estratégia para atingi-lo. Mesmo quando o momento econômico é favorável, as empresas tem que estar em constante processo de adaptação, analisando linhas de negócios, agregando valores aos seus serviços e produtos. Avançando em outros territórios. 

Quando a economia cresce, as corporações tendem-se a pensar que haverá abundância na selva, porém, é necessário a compreensão que este crescimento atrai predadores. Consequentemente se o foco for apenas o crescimento econômico e deixar de lado os predadores, a corporação poderá entrar em possíveis contingências. Além de lidar com o crescimento, é necessário saber lidar com os predadores para que a empresa ou a corporação não vire presa.

Logo, uma empresa para atingir o sucesso (que é algo ilimitado), é necessário profundo auto-conhecimento de suas fortalezas e de suas fraquezas.

Muitas empresas tendem ao declínio em detrimento de seus líderes gostarem de ficar sempre na zona de conforto.  Optando-se por permanecer na zona de conforto, a tendência predominante é a inércia.

Para fazer diferença na selva empresarial é de extrema importância o abandono da zona de conforto e da inércia. Assim como no território do tigre só cabe um predador, as empresas tem que tomar a decisão em ser predador ou caça.

A inercia é natural dos seres vivos. Ela leva as corporações (que são formadas por pessoas) a procurar prazer e fugir do desconforto. Ou seja, nunca correr riscos. Este refúgio leva as pessoas e corporações a se estagnarem.

O mundo dos negócios é como o mundo natural: quem não evolui desaparece. Muitos ficam esperando uma grande oportunidade, ressalto que as oportunidades tem que ser construídas.

Na selva  corporativa temos que agir como caçadores. Isso significa encarar  os objetivos da mesma maneira que  os grandes predadores da selva encaram suas presas e com a mesma eficiência quando chega o momento do ataque. Para tanto é necessário preparação. Para essa preparação é preciso ter consciência das  fortalezas e fraquezas, ou seja desenvolver um senso apurado de auto-conhecimento. 

Ter foco ao definir o objetivo,  ter dedicação extrema, incansável e eficiente são ferramentas que evitam a inércia.  

Antes de se preparar para um ataque um tigre sabe exatamente quais são  os seus pontos fortes e seus pontos fracos, ou seja, suas fortalezas e suas fraquezas.

Um tigre sabe intuitivamente sobre si mesmo. Seu auto-conhecimento é essencial para que ele ocupe o topo da cadeia alimentar em seu território. No mundo corporativo as coisas funcionam da mesma maneira: se a empresa tiver  plena consciência  de seu potencial e de suas limitações, capacidade para sair da zona de conforto, aprimorar suas habilidades, ter dedicação extrema, será predador em seu território e não presa.

by Fábia Braga.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Auto-Conhecimento.

O auto-conhecimento é um processo crucial em qualquer situação na vida onde temos objetivos pré-estabelecido.  É o auto-conhecimento que  que nos faz reconhecermos nossas fortalezas e nossas fraquezas. O auto-conhecimento desenvolve nossa dedicação e resiliência que não nos deixa se abater diante dos obstáculos.

Antes de se preparar para qualquer ataque, um tigre sabe exatamente quais são os seus pontos fortes e fracos, ou seja, suas fortalezas e suas fraquezas. Apesar de possuir um olhar tão assustadoramente penetrante, a visão não é o seu sentido mais aguçado. Por enxergar mal, os tigres desenvolveram a audição, capaz de perceber presas a grandes distâncias, localizá-las e reconhecê-las. O tigre sabe também que é um bom nadador e por isso nenhum rio ou lago é um obstáculo entre ele e sua presa.  Conhece o seu tamanho, o poder de suas mandíbulas, seu imenso vigor físico e a força mortal de suas patadas. O que o tigre sabe intuitivamente sobre si mesmo - seu auto-conhecimento - é essencial para ele ocupar o topo da cadeia alimentar em seu território.

Na vida, as coisas funcionam da mesma maneira: se não tivermos plena consciência do nosso potencial e de nossas limitações, seremos presa e não predadores.

Viver exige racionalidade. Muitos criam argumentos para justificarem porque não atingem objetivos. Tais pessoas nunca saem da zona de conforto. E sair da zona de conforto é um ponto crucial para amadurecimento e eficácia ao atingirmos nossas metas, sejam elas quais forem. Racionalidade enxerga alguns pontos que são tão aplaudidos pela humanidade através de um outro prisma. 

Quem vive na zona de conforto, vive respaldado na esperança - "espera dentro da zona de conforto que aquilo que ele quer bata a sua porta". A racionalidade é: "Não vai bater". Para bater à sua porta é necessário sair da inércia. Outros, vivem respaldado que tudo depende da sorte - "nunca" - Oportunidades devem ser construídas. Alguns se justificam que não tem talento para alguma ou outra atividade, para isto, existe uma bela receita "estudo" e "trabalho". Ou seja, sair da inércia e obviamente da zona de conforto. Outras pessoas, justificam-se pela integridade. Acham que para se sair bem no mundo atual necessariamente tem que deixar de ser íntegro. Lembro-me que no ano 2011 eu estava palestrando em uma faculdade para alunos dos cursos de administração de empresas, TI e aviação civil, e estava falando sobre empresas que sobrevivem no mercado. Um aluno pediu a palavra e diante do que eu estava expondo, me perguntou - "Onde fica a ética". Gentilmente, eu sorri para ele e disse, "Para outra palestra cujo tema não seja este". 

Uma dica para termos sucesso em nossa vida é agirmos como um caçador. Temos que encarar nossos objetivos da mesma maneira que os grandes predadores da selva encaram suas presas e com a mesma eficiência quando chega ao ataque.

E então, conseguimos entender quais são nossas fortalezas e quais são nossas fraquezas.  O que fazer com as fraquezas?  Há uma corrente partidária da tese de gestão de pessoas que diz que a nossa energia deve ser investida somente no aprimoramento das nossas qualidades. Eu contesto!  Em contrapartida eu acredito que que quando trabalhamos nossas fraquezas indiretamente estamos acelerando o nosso avanço. Claro que temos que dar ênfase em nossas fortalezas e polir nossas armaduras diariamente. Temos que ser bons naquilo que fazemos, mas jamais, podemos desprezar aquilo no qual somos fracos. Eu gosto de chamar nossas fraquezas de ponto de controle. Estes, se não trabalhados e se não tornados em pontos fortes, irão se tornar pontos nevrálgicos. 

Temos exemplos nas Sagradas Escrituras de pessoas que para atingir o seu objetivo tiveram que sair da zona de conforto e da inércia. Um exemplo foi de Josué quando juntamente com o povo de Israel recebeu a direção de Deus para tomar Jericó. Josué não ficou esperando que algo acontecesse e Jericó se rendesse ao exército de Israel. Houve atitude. Conforme orientação de Deus, rodearam a cidade durante sete dias, e no sétimo dia, por sete vezes. Ai sim, as muralhas ruíram. Quando as muralhas ruíram, eles não entraram desfilando e tomaram a cidade. Pelo contrário, quando as muralhas ruíram pelo poder de Deus que percebeu que o seu povo havia saído da inércia e da zona de conforto, ai sim, iniciou - se a guerra.  Josué tinha auto-conhecimento e ele sabia que para atingir o seu objetivo como sucessor de Moisés, de levar o povo de Israel a terra prometida, ele não poderia ficar um minuto na inércia e na zona de conforto. Resultado: Jericó foi completamente tomada pelo exército de Israel. Deus era com Josué e sua fama corria por toda parte. Josué havia chamado a atenção de Deus. Porque? Porque ele não se conformava com a zona de conforto e isto atrai o coração de Deus. Quem não vive na zona de conforto, torna-se predador! Quem é predador, não tem tempo para inércia.

Fica a dica, todos nós temos objetivos. Para atingi-los, precisamos nos auto-conhecer. Após isto, deixar de fato que a inércia faça parte da nossa vida e sair completamente da zona de conforto. Temos que ter em mente que os vencedores são aqueles que vencem a inércia de seus cérebros.

by Fábia Braga.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Arte da dúvida.

Muitas vezes criamos dogmas que nos cercam. Estes dogmas são subprodutos de experiências que vivenciamos e que servem como uma muralha em um processo de auto-blindagem. Quando estamos no auge desta criação com o argumento da  auto-defesa, criamos frases afirmativas, defendemos uma postura, e nos posicionamos como uma barreira intransponível. No ato, frases como "eu nunca mais vou..., eu jamais irei..., me blindei de tal forma que jamais...." ressoam em nossas palavras.
Ao analisarmos friamente nossa postura, e se sobre nós mesmos exercermos a "arte da dúvida" compreendemos que tais afirmações em nosso argumento pueril nada mais é que uma ideia fóbica que transita pelo palco psíquico. Nenhum ser humano pode crer que seus pensamentos e ideias são verdades absolutas. Precisamos ter consciência do nosso "eu"  e que o mesmo representa capacidade de escolha, autodeterminação e consciência crítica. Somente uma consciência crítica consegue conviver com a arte da dúvida  e dissolver os dogmas ora criados pela nossa auto-defesa. A melhor auto-defesa que existe é a arte da dúvida e a capacidade de escolhas.
Estas auto-defesa tem o seu lado positivo, por momentos,  nos fortalecem, mas não podemos levá-las como um lema por toda vida. Chega o momento da mesma ser questionada. Capítulos precisam ser encerrados e devemos estar aptos para iniciarmos um novo capítulo e um novo ciclo em nossa efêmera existência.  O palco da vida nos espera. 
Quando criamos um dogma, indiretamente somos controlados por ele. Somente um choque de gestão em nossa consciência psíquica poderá dissipá-lo. Não existe mágica ou outra maneira neste processo de dissolução a não ser pela "arte da dúvida".
Uma experiência ruim  abre uma janela de um filme estressante em nossa mente. Somente reeditando este filme racionalmente que podemos estar prontos para encerrar capítulos, ciclos e iniciar uma nova etapa.
Temos que ter uma auto-defesa, isto é fato. Porém, jamais podemos nos blindar com afirmações dogmáticas. Gosto de chamar este "momento" de "casulo", consequentemente, ao exercermos a "arte da dúvida", o processo de metamorfose acontece, e após este processo, se o usarmos em nosso favor como um aprendizado, quando sairmos do "casulo" teremos nos transformado em lindas borboletas com belíssimas asas para alçarmos voos jamais experimentados.

by Fábia Braga.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Encerrando Ciclos (Fernando Pessoa).

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão..."

Fernando Pessoa.