sábado, 6 de abril de 2013

Carpe Diem requer ATITUDE.

Mais uma vez me vejo escrevendo um texto citando Robert Herrick, escritor ingles que viveu entre os séculos XVI e XVII e escreveu a poesia “To Make Much of Time”, que traduzindo significa para “Aproveitar o tempo ao máximo”.
Na primeira estrofe de sua poesia ele diz:
Colham botões de rosas enquanto podem,
O tempo continua voando:
A estas horas, flores que hoje riem
Amanhã estará expirando.

Esta belíssima expressão que também encontrada em “Odes” do poeta romano Horácio, onde se Carpe diem quam minimum credula postero (colha o dia, confia o mínimo no amanhã) é também utilizado para solicitar que se evite gastar tempo com coisas inúteis e um apelo a tomada de atitudes. A beleza da vida está nas coisas mais simples que muitas vezes passamos despercebidos à elas.
Carpe Diem tornou-se uma expressão que reflete até mesmo um modo de vida, “Aproveite o dia”, “Colha o momento”. É lindo citar... Mas a essência está no viver!

Conforme enciclopédia britânica, a inteligência é  a habilidade de se adaptar efetivamente ao ambiente, seja fazendo uma mudança em nós mesmos ou mudando o ambiente ou achando um novo ambiente".

Muitas vezes, para que possamos colher os botões de rosas, precisamos fazer uso da inteligência que Deus nos deu em nossa estrutura cerebral. Essa, se bem usada, de uma maneira a completar o ciclo da vida, irá nos direcionar para "viver o presente". Esta inteligência que vou ousar a chamar de "gestão psíquica" é a capacidade de fazermos mudanças em nós mesmos. De termos maturidade para olhar para o passado e dele extrair os aprendizados, e no presente, colhermos todos os nosso botões de rosa enquanto exalam seus perfumes... Claro, seguindo e prosseguindo no cuidado com o futuro, mas não de uma maneira egocêntrica ou neurótica, simplesmente adubando a roseira. 

Podemos decidir sermos uma pessoa melhor dia após dia. Em nosso “eu” interior podemos tomar a decisão de colher os botões de rosas ou não. Muitas vezes focamos nos espinhos e esquecemos que os mesmos são uma ferramenta de proteção.

Todas as rosas tem espinhos. Os espinhos são um mecanismo de proteção, mas mesmo tendo espinhos, todas as rosas exalam perfumes.

Se conseguimos visualizar somente os espinhos, precisamos de uma mudança de atitude. Precisamos ousar a usar habilidade racional para apreciarmos o exalar do perfume e termos a habilidade de colhermos os botões de rosa. Isto requer mudanças... Não são mudanças drásticas... Talvez de postura... Apenas ATITUDE.

Pessoas inteligentes mudam dia após dia para melhor. Pessoas inteligentes aproveitam ao máximo a oportunidade de estar vivos, enxergam isto, visualizam isto e procuram se ambientar para viver de uma maneira melhor.

Em hipótese alguma devemos esperar que o ambiente faça uma adaptação ao nosso modo de vida. Temos que ter a habilidade de adaptarmos ao ambiente.
A inteligência espiritual nos leva a esta mudança dia após dia para melhor. Quando nos tornamos melhor, tornamos as pessoas a nossa volta melhor, tornamos o ambiente melhor.

Não fique pensando nas flores que deixaram de ser colhidas, se já morreram, morreram! Porém, existem flores para serem colhidas hoje mesmo. Basta olhar ao redor... Se não consegue visualizar as flores ao meio de tantos espinhos, procure com  delicadeza, talvez os espinhos estão fixados no olhar de quem procura flores... Isto também pode ser mudado. Exige mudança de Atitude.

Não existe idade para tornarmos nossa vida extraordinária e de fato dar um sentido para a mesma aqui na terra. O momento certo é o momento no qual temos esta percepção e tenho certeza que o seu momento começa agora.

Existem flores a serem colhidas... Existem flores que não foram colhidas e que ainda não morreram... Logo, adube – as para colhe-las agora. Podemos tomar esta decisão. Podemos surpreender pessoas com a mudança do nosso “eu” interior. Não somos animais desenfreados. Somos racionais e podemos criticar nossas decisões. Podemos gerir o nosso “eu” para uma vida melhor. Temos que lembrar o quanto "a vida" é única e passageira.

by Fábia Braga.


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